Esta saudade, larga e profunda como um oceano, aperta o peito e inunda os olhos. Aparenta ser eterna e irresoluta, margeando nossos sonhos, trazendo luz a solidão cruel e profana, preenchendo as rugas com a argamassa de uma jovialidade que já passou, mas que fincou suas marcas no corpo e no coração dos apaixonados e se traduz em poesias que escrevemos, nas canções que escutamos, nos filmes que vemos ...
Esta saudade, romanceada na solidão dos cantos, quartos e esquinas de nossas vidas, acumula-se como em camadas de um relevo sedimentar, que deixa na primeira camada, lá no fundo, o substrato, o sentimento basilar de todos que amam e que chamamos de saudade.
J R Messias
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