Quando descortino a abundância
de teu parnasiano corpo,
em mim, as palavras se calam
e se transmutam na rigidez apaixonada de meu falo,
no arfar descompassado de meu peito e na sede incontida de saciar-me em tuas fontes repletas de desejo, onde labial e linguo dentalmente, exploro teus confins,
absorvo teus afluentes e furiosa porém, delicadamente,
despetalo a flor mais desejada e locupleto-me com a tenacidade
justa e bem acoplada, dessa paixão inabalada.
de teu parnasiano corpo,
em mim, as palavras se calam
e se transmutam na rigidez apaixonada de meu falo,
no arfar descompassado de meu peito e na sede incontida de saciar-me em tuas fontes repletas de desejo, onde labial e linguo dentalmente, exploro teus confins,
absorvo teus afluentes e furiosa porém, delicadamente,
despetalo a flor mais desejada e locupleto-me com a tenacidade
justa e bem acoplada, dessa paixão inabalada.
J R Messias
A PAIXÃO INACABADA GERA VERSOSO LINDOS COMO ESSES!! ADOREI POETA, PARABÉNS
ResponderExcluirSra N, é daquelas que grudam na alma que nem carrapato, agora, pergunta se quero me livrar ??..??..
ResponderExcluirAbraços, N.
Que linda paixão e tão bem traduzida! E sabe o que acho mega interessante em teus versos(seja os apaixonados ou não)? O que se encontra sem se distanciar do poema em si: o ensejo em cada expressão de uma reflexão ampla(Em poesia tambem se reflete embora não obrigatoriamente, acho eu.) E é claro, uma pitada de querer ler mais e mais pela beleza poética mesmo. Não sei se me fiz entender. rs
ResponderExcluirE você, um poeta sempre tão sensivelmente inspirado! Parabéns!
Grande beijo!
Escrever sobre amore idealizados ou impossíveis de serem alcançados, é "fácil" por que dá para "viajar" nos sentimentos, fantasias e taras (rs).
ResponderExcluirGrato pelo carinho e cuide-se. Beijos.
Ps. A moça sempre se fez e se fará entender.