Pelas escarpas do tempo,
trago nas mãos as marcas
de tanto escalar as muralhas
que interpõem-se entre a minha
e a tua saudade, erigidos que foram,
como cárceres em porões
onde vicejam flores fúnebres
onde o frio afia sua navalha
e aguçando arestas,
numa solidão letal e carente
deste amor arterial e pulsante que traz
em uma convulsão, uma hemorragia,
a cura ou o placebo para estancar
essa agonia.
J R Messias
trago nas mãos as marcas
de tanto escalar as muralhas
que interpõem-se entre a minha
e a tua saudade, erigidos que foram,
como cárceres em porões
onde vicejam flores fúnebres
onde o frio afia sua navalha
e aguçando arestas,
numa solidão letal e carente
deste amor arterial e pulsante que traz
em uma convulsão, uma hemorragia,
a cura ou o placebo para estancar
essa agonia.
J R Messias
Que bonito! :))
ResponderExcluirHoje:- Perdidos num brinde silencioso.
.
Bjos
Votos de um feliz fim de semana
Grato, Larissa!
ResponderExcluirBFS
Simplesmente lindo!!
ResponderExcluirBeijo e bom fim de semana
Obrigado, Cidália e um bom fim de semana, além de um excelente Carnaval luzitano.
ExcluirAbraços.
Poema muito bonito.
ResponderExcluircump
Kique
Hoje temos preferências
Sexo por cima ou por debaixo
https://caminhos-percorridos2017.blogspot.pt
Obrigado Seu Kique, pela visita.
ExcluirBom fim de semana
Realmente a solidão é como navalha cortante, é preciso reagir e seguir em frente, eis a cura! Belos e contundentes versos.
ResponderExcluirFeliz findi!
Bjss!
Prazer em tê-la de volta e mais ainda, receber o carinho de suas palavras.
ExcluirAbraços.