Na tentativa de visitar o passado,
percebi quão abruptas são suas encostas
e quantas escarpas, percalços e armadilhas,
exibe sob o denso manto brumado,
que oclusa a memória e mareja os olhos,
do tanto de saudades que marcadas ficaram
na alma e que chegam até nós em flash backs,
as vezes, como refluxos de uma azia
ou como um mormaço, um acalanto,
para um coração e alma vazias,
a driblarem as lacunas que na memória jaziam,
num retrospectivo esforço para guardar, lembrar
ou mesmo esquecer, o que um dia significou
o ápice de dor e agonia ou o píncaro
de uma paixão que só saudades deixou.
J R Messias
Simplesmente belo!! Amei!
ResponderExcluirBeijos e um excelente dia!
Agradecido, sempre, Cidália.
ResponderExcluirVi... Li... gostei... fiquei! Já sou seguidora! AbraçO
ResponderExcluirÉ com imenso prazer tê-la em meu espaço. Grato.
ExcluirAbraços.
Intensamente belo seu versejar, marcas tatuadas d'uma paixão avassaladora.Sei o que isto, demora pra esmacer a pintura.
ResponderExcluirFeliz feriado extensivo a um ótimo findi!
Forte abraço!
Gruda na epiderme da alma. Sabe lá o que é essa paixão.
ExcluirAbraços.
O passado é assim mesmo, tem de tudo...
ResponderExcluirBelíssimo texto.
Caro Messias, um bom fim de semana.
Abraço.
Grato pela, sempre, proveitosa visita.
ExcluirAbraços.
O nosso passado consegue ser muito rico!
ResponderExcluirr: Sim, sim, as flores selvagens têm imenso encanto :)
Vero, cara Moraes, vero. Quanto as flores, as de rua são de uma resiliência incrível.
ExcluirAbraços.