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domingo, 24 de fevereiro de 2019

No, niet, nien.

Resultado de imagem para neinEfígie de meu querer,
tributária deste meu sofrer,                           
te encontro, neste mágico pertencer,
nos logradouros escusos deste fenecer.

Primazia de meu desejo,
pela qual entre pórticos rastejo,
a rastrear a ignomínia de teu desprezo,
por entre vitrais e azulejos de tua alma.

Sempre um aprendiz de ti,  serei,
a flutuar por entre nuvens do desamor
e, insano, pelas estrelas de Bilac,
a buscar sentido dessa imensa dor


                                             J. R. Messias

16 comentários:

  1. Maravilha de composição poética, Professor!
    Perdeste o censo também, como Bilac???
    Só o amor mesmo pra justificar o inexplicável... lindo!
    Um abraço.

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    1. Oh se perdi!! mas evitei a todo custo, perder as estribeiras... rsrs
      Abraços, Sandra.

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  2. Grato pela gentileza das palavras, Cidália.
    Abraços e boa semana.

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  3. As vezes certas dores não é para fazer sentido, penso que tem momentos que ela vem para nos lembrar que ainda estamos vivos e ainda há tempo para desafiar nossa capacidade de lutar pelo que tanto queremos.

    Seu lirismo quando o leio me perpassa aquela beleza da solidão quando decide criar o inesquecível e usa ferramentas raras e valiosas na construção das palavras.

    e fico cismando... Que alma estupenda mora dentro desse poema.

    De Bilac ou não:

    Que as estrelas tragam para você sempre excelentes inspirações.

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  4. D. Ronilda, confesso que eu é que fico cismado... como transcrever uma réplica, escolher palavras a altura das tuas ?? Confesso que é "jogo duro", a altura de ter que escolher como preferido entre Beatles, Rolling stones ou Tom Jobim.
    Abraços.

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  5. Gosto muito de ler poesia que fala assim.

    Beijos

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  6. Mas não aprendiz na arte de poetar...
    Excelente, gostei imenso.
    Caro Messias, um bom fim de semana.
    Abraço.

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    Respostas
    1. Grato pelo incentivo ao meu trabalho de escrever sentimentos , emoções etc.
      Abraços.

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