Passageiro de um idealizado viver,
atado por cordames desgastados
por tantas esperanças desfraldadas
ao vento além, navego cabotando
as perfídias oclusas em sorrisos,
malícias e desenganos.
Por isso, saúdo a chegada de garrafas
de náufragos, repletas de sonhos
por liberdade, na escassez faminta
dos abraços e palavras amorosas,
tatuadas na alma de quem espera,
num sincretismo de desejos vãos,
a implorar por alísios ventos
que possam nestes insulares sonhos,
não apenas navegar, como também
encontrar guarida para
estes sonhos, ancorar.
J R Messias
atado por cordames desgastados
por tantas esperanças desfraldadas
ao vento além, navego cabotando
as perfídias oclusas em sorrisos,
malícias e desenganos.
Por isso, saúdo a chegada de garrafas
de náufragos, repletas de sonhos
por liberdade, na escassez faminta
dos abraços e palavras amorosas,
tatuadas na alma de quem espera,
num sincretismo de desejos vãos,
a implorar por alísios ventos
que possam nestes insulares sonhos,
não apenas navegar, como também
encontrar guarida para
estes sonhos, ancorar.
J R Messias
Bom dia. Poema muito bonito!:)
ResponderExcluir-
Vagueando nas asas do vento
Beijo e uma excelente semana!
O mesmo para ti, Cidália e grato pela visita.
ExcluirQue possamos todos encontrar guarida, porque a falta do abraço maltrata.
ResponderExcluirUm abraço, Messias!
E não é que faz um tempão que não dou aquele abraço terno e revigorante??
ResponderExcluirAbração em ti, Sandra.