Por minha anódina alma,
tua luz pediu passagem
a esta abrasiva saudade,
escoada, a debalde, pelos
escusos caminhos percorridos,
mas que serviram de rastros,
para te guiarem até este
incauto portador de uma
sanguínea paixão,
obscurecida pela solidão,
e delineada pela infinda
ausência, tão repleta
de tua icônica presença.
Numa dor vietnamita,
alterosa tal qual uma palafita
ao longo dos ribeirões da vida,
aguço minha sede para alcançar
tua imagem diáfana, isquêmica,
mas benigna, a desfibrilar
esta sublimada paixão,
a estender seus braços
que tantas vezes
envolveu vazios
de uma vida liquefeita
de lamentos, abandonos e silêncios,
os quais, deliberadamente, gozei-os,
na constatação tardia dessa
infrutescência outonal e vazia
J R Messias
Boa noite.
ResponderExcluirPeço imensa desculpa, mas não consegui ler o texto. O fundo está transparente. Não se lê.
Hoje:- Não será solidão por estar sozinha.
Bjos
Votos de uma óptima noite
Alguma insubordinação tecnológica. Peço desculpas.
ExcluirOk, calma e pode apagar o comentário anterior, já li. parabéns pelo poema:))
ResponderExcluirHoje:- Não será solidão por estar sozinha.
Bjos
Votos de uma óptima noite
Sempre um prazer recebê-la.
ExcluirUm aplauso para este brilhante poema!!
ResponderExcluirBeijos. Boa noite!
Lisonjeado e agradecido.
ExcluirAbraços.
Por tua alma radiante
ResponderExcluirIrradiando tanta luz
Transita o amor que conduz
Teu ser seguindo adiante
E transportando a bastante
Poesia que seduz
As almas que fazem jus
Ao belo reconfortante
Ao corpo, por dar a mente
Mais luz, mais amor ao ente
Que é o todo do ser humano.
A poesia é a semente
Que germina o que se sente
No coração soberano.
Teu poema está belíssimo! Parabéns! Grande abraço. Laerte.
E o seu melhor ainda. Grato pela visita.
ExcluirExcelente poema.
ResponderExcluirParabéns pela inspiração e pelo talento.
Continuação de boa semana, caro Messias.
Um abraço.
De vez em quando, o Espírito Santo apronta...
ExcluirAbraços.