Os delírios, crueza que traduzo
no pranto de meus desatinos, emoldurados
por esta reticente solidão,
trazem a fidedigna agonia
que esgarçou a trama deste amor,
urdido na delicadeza da seda,
mas clivado, pela cunha cúmplice
do tempo, uma impunidade
que transmutou o que parecia
intemporal fantasia,
na lúcida expressão
sofrente e vazia,
de letargia e dor.
J R Messias
Fantástico!:)
ResponderExcluirBeijos e um excelente dia!
Grato, poetisa.
ExcluirAbraços
Poema sublime:)) Parabéns :))
ResponderExcluirPor motivos profissionais, passo em vez do Gil... Lembrando o amor do passado
Bjos
Votos de uma óptima Noite.
Grato, Larissa.
ExcluirAbraços
Olá;
ResponderExcluirSabes que fantasia é sempre uma expressão de algo que nos perpassa? a física quantica tenta explicar essa questão do tempo e espaço enfim...
Já deves saber que gosto de teus poemas mas é sempre bom lembrar.
Obrigada pela sua presença pela casa.
Desconfio que além se amante da natureza e provável psicóloga, também é formada em Física moderna. Analisar poesias a este nível de abstracionismo, não é pra qualquer um (a).
ExcluirO prazer de sempre recebê-la.
Abraços.
O tempo tudo transmuta...
ResponderExcluirExcelente poema, parabéns pelo talento das suas palavras.
Caro Messias, um bom fim de semana.
Abraço.
Que pena que o tempo não para, seria ótimo para refletirmos..Sigamos.
ResponderExcluirAbraços.