Como num jogo de espera,
faço o movimente que
ela me permite (ou tolera),
no limiar de um objetivo,
um limite monocrático,
inspirado em (minhas) regras,
delimitadas pelos desejos do coração,
trincheira cândida
a ser transposta na jogada ilógica,
e na palavra exata, que roça a pele
e incendeia a libido,
liberando teu cheiro que inebria as lembranças,
faina que dedico com zelo,
no acariciar de teus pubianos pelos,
no labirinto desse medonho destino confesso,
atravessando caminhos, avessos
ao teu perdão cáustico, mas elástico,
como a extensão métrica e mórbida
das paixões incompreendidas
em corações sequiosos
de uma harmonia sorvida
sapientemente, pelo brilho
de teu olhar e da saliência
sugestiva de teus mamilos.
J R Messias
Poema sensualíssimo e erótico. Há primazias incríveis.
ResponderExcluirAbraços e bom abril.
Por mais que tente, nunca vou superar as avalanches eróticas de seus poemas.
ResponderExcluirAbraços, Céu.