A cada passo dado,
dispersa na poeira da estrada,
os resquícios de sua imagem.
A cada senda que caminho,
espraia-se na névoa da manhã,
a sinuosa visão de teu corpo.
A cada porta atravessada
isola-me da visão do teu olhar,
imagem desse amor renegado
Em cada claustro que me instalo
aprisiono, também, meu coração,
e acorrento esta paixão.
A cada dia que passa,
meu cotidiano anoitece,
somente as velas iluminam
a obscuridade dessa solidão.
J. R. Messias
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