Os rastros deixados,
sossobrados na poeira do tempo,
são hoje, escaras da alma,
atemporais sentimentos
lacerados pela desesperança
de um sonhar,
herança simbólica de
rituais legados pelos teus dogmas,
catalizadores de uma fé excusa,
que no peito se acumula,
como se fosse a súmula
que simula uma catarse digna,
que o destino designa,
a consumação de uma paixão
apócrifa, situada numa solidão
silenciosa e pérfida,
um abrasivo para o coração.
J R Messias
Gostei imenso do poema!
ResponderExcluirr: Concordo, é a diversidade que nos torna mais ricos, mais cultos. O que seria de nós se gostássemos todos do mesmo?
Agradeço!
Agradecido pela presença
ExcluirBoa tarde!
ResponderExcluirPoema amável! Adorei!!
Beijos e uma excelente tarde.
Amabilidade sua, como sempre.
ExcluirHá rastros que são mesmo abrasivos...
ResponderExcluirExcelente poema, os meus aplausos pelo talento poético.
Caro Messias, um bom fim de semana.
Abraço.
...abrasivos, para deixar claro, o caminho de volta.
ExcluirAcho que somos um país de rituais e dogmas.
ResponderExcluirr. As flores do e-mail são lindas por incrível
que pareça não as tenho mais. Estou a reduzir
drasticamente o jardim...
Boa entrada de mês de novembro.
Disseram-me que era lírio de S. José, mas vi imagens na web e eles são um pouco diferentes.Se souberes o nome verdadeiro, agradeço.
ExcluirSomos cheios de superstições, mandingas e rezas...
Mesmo abrasivos , os corações são fragéis,
ResponderExcluirbeijos
Acho que quanto mais abrasivo, mais carente ele se encontra.
ResponderExcluirAbraços.