Existem amores que nos dão sensação de confinamento
onde até as linhas tênues e convergentes
da fronteira amorosa, transparece,
em seus limites como algo nebuloso e inóspito.
Navegar de um ponto a outro dessa paixão
é um exercício geográfico e psicológico
um mergulho onde o fôlego amoroso
é o limite relativo para se permanecer
em meio as dificuldades e antagonismos .
A bidimensionalidade das relações amorosas
em seus movimentos sinergéticos, induzem
a estranhamentos sensoriais/perceptivos
de atração e repulsão numa autêntica
esquizofrenia típicas dos amores pós-modernos,
urbanos e tecnologizados, permeados por uma fina
membrana translúcida mediando duas realidades,
que só querem, pura e simplesmente, amar.
J. R. Messias
Entendo poeta, essa sensação de confinamento, mas penso que não só em amores, mas em certas pessoas, que qdo se aproximam de nós tem necessidade de nos sugar, de nos sufocar. Tuas palavras souberam exprimir muito bem esse sentimento, parabéns, bjs
ResponderExcluirA Sra. andou meio desaparecida de seu blog. Espero que esteja tudo bem.
ResponderExcluirQuanto a sua observação, ainda bem que percebes esta "aplicabilidade" de situações que tentei explicitar. De fato, é como uma claustrofobia.
Obrigado, mesmo, pela contribuição e mais ainda pela visita.
Beijos, NLC
Ha amores que chegam mesmo assim, invasivamente e com toda intensidade. Roubam ate o fôlego do ser amado, pois desconhecem a serenidade do amor.
ResponderExcluirE você sempre com essa perspicácia incrível que eu tanto gosto!
Um abraço, lindo poeta!
Tento ser mais otimista e mais romântico, juro, mas acabo caindo nessa faceta mais cruel e inerente ao amor e as paixões.
ResponderExcluirBeijo carinhoso, Lu.
Adorável espaço. Como é bom termos por perto um amor assim, que só quer amar.
ResponderExcluirSão raros.
Um abraço e grata pela visita!! Volatrei mais vezes para saborear o belo trabalho...
Até concordo contigo, Malu, mas o meu receio é o de todo mundo: a rotina, só isso inviabiliza qualquer amor.
ExcluirAbraços e grato pela visita.
Boa tarde, Messias. É verdade. Em meio às adversidades, aos muitos atropelos da vida, no fundo, todos somente queremos vivenciar o amor, nada mais!
ResponderExcluirAcredito que exista um "confinamento" permitido pelo casal e que seja saudável, a vontade de estarem juntos sentindo-se livres.
A nossa entrega é o que fará a diferença na vida e caminhada.
Tudo de bom e parabéns pela intensidade.
Beijos na alma!
Isso mesmo, Patrícia, que haja "confinamento", mas que seja saudável. O resto é "jogo de cintura" para fugir do rotineiro.
ResponderExcluirObrigado pelo carinho de sua visita, Patrícia.