Pelas esquinas do coração
e pelas avenidas da alma
passivamente, vejo entrar
essa delicadeza juvenil
que terna, zelosa e
caprichosamente
através de versos, rimas e métricas,
blasfema contra a solidão,
ao abandono e encontra eco,
na solidez de sua poesia
regada de amor e paixão,
onde busca exorcizar
a dor tirana e profana
que trespassa corações e almas,
nessa lida quotidiana e versejante
que depura seu íntimo,
numa assepsia verbal
que deleita e dá prazer
aos esconjurados pela solidão,
aos carentes de sonhos
e aos prisioneiros de uma letargia amorosa,
indômita e cruel.
J. R. Messias
Que descrever!
ResponderExcluirÉ muito intenso o movimento das letras, tanto, que o Poeta, talvez nem tenha percebido que ao descrever o seu sentir, provoca outros maiores, e, assim, a poesia nunca encontra fim, vai criando mãos e estas vão se doando a desenhos e afagos de puro encantamento, onde almas se deleitam... Demais!
Um forte abraço Messias, obrigada pela partilha, beijo em teu coração, lu.
Tenho que admitir, Lu, que fiz esta poesia baseado no pouco que conheço de ti. Não sei se cometi algum "pecado" seja por excesso ou por falta e caso positivo, espero que perdoe meu obliterado ser.
ResponderExcluirConcordo contigo quando falas dos "desdobramentos" poéticos e sentimentais que determinadas poesias (acho que toda e qualquer poesia), provoca na gente. É o lado bonito de se ver, de saber que provocas reações diversas em quem te lê, sejam elas quais forem.
Bom, como eu acabei "dando bandeira", que fique claro que esta poesia foi dedicada a ti. Vou mandá-la por e-mail.
Um abração, querida Lu
Own... E me emocionou demais... Obrigada pelo carinho meu amigo...
ResponderExcluirUm abraço, fica bem, excelente dia... =)
Devidamente agradecido, querida Lu.
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