A convergência da poesia em nossas vidas, assemelha-se a uma síntese de incisões originalmente criadas e recicladas pelo tempo, refletindo uma desproporção desprovida de uma lógica mecanicista e/ou determinista, mas que são realocadas constantemente num processo de transformações estéticas com consequentes desdobramentos líricos/poéticos.
É por isso que o exercício de pensar e criar poesia, nos coloca sempre num limbo, num entremeio, numa espécie de limiar que pode estar em qualquer fragmento sentimental que funciona como se fosse um bando de fendas que permite-nos penetrar na obscuridade que envolve a intimidade e a emoção tanto do coração quanto da alma. Explorar estas secretas passagens, cria em nós, a possibilidade que disciplina nosso linguajar, nossa estética, além de nortear nosso pensar, no sublime e maravilhoso ato de
versejar.
J. R. Messias
Imagem: Picasa/jrmessi
Sublime mesmo, ainda mais quando tal versejar verte de um poeta tão sensível como aqui leio.
ResponderExcluirMaravilhoso!
PS: Ja te respondi no asas, ok?
Muito obrigada pelo teu carinho, doce poeta!
Abraços.
Grato pelo seu cativante carinho, Lu.
ResponderExcluirAbraços, linda!