Busco nas armaduras
do corpo e da alma.
a resistência para transpor
as torpes muralhas da solidão.
Esta fragilidade, que esgarça os sonhos
e traz o desprezo cármico de seres dolentes
margeia as carências e adentra na essência deste vazio
onde, por osmose poética, atinge o íntimo de nós
de forma intensa, serena e atroz
transpondo limites e impondo ao coração
lamúrias já a tempos esquecidas,
neste vagar dúbio entre a dor e o amor
tendo a dor como eterna companheira
e o amor na cíclica insistência de premiar a paixão
com as solenes agruras do desamor.
J. R. Messias
Em dores e amores segue-se o mundo
ResponderExcluirpara,com e na vida,as cegas,tendo
a solidão por única companheira.
Grande poetisa, prazer em revê-la e apreciar suas observações sempre pertinentes e precisas.
ResponderExcluirDesculpe estar em falta com a Sra e o R.O. Quando resolver minha vida, regularizo as correspondências.
Um abraço Ronilda.