
de teu parnasiano corpo,
em mim, as palavras se calam
e se transmutam na rigidez apaixonada de meu falo,
no arfar descompassado de meu peito e na sede incontida de saciar-me em tuas fontes repletas de desejo, onde labial e linguo dentalmente, exploro teus confins,
absorvo teus afluentes e furiosa porém, delicadamente,
despetalo a flor mais desejada e locupleto-me com a tenacidade
justa e bem acoplada, dessa paixão inabalada.
J R Messias