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quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Soledad




Há um vento frio, que sopra das vertentes da solidão, das 

encostas da saudade e das profundezas do coração. Sem 

aviso ou anunciação, traz alento para as desesperanças, 

linimento para as dores ou tormento, para as almas e 

convulsão. Sem aviso ou perdão, deixa pra traz, rastros de 

vidas, restos de sonhos Devassados pela inclemência 

inequívoca e inabalável de um devir imutável destruindo 

                     certezas, legando ausências.                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                J. R. Messias

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Tempesty


Tua poesia jorra
como o fluxo laminar
de um caudaloso rio
repleto de signos
conflitantes, dissonantes,
e  sempre carregada 
de uma coerência contraditória.

E eu, como um mero garimpeiro
deste amazônico rio
busco nos aluviões mais profundos,
escarificar teu leito poético,
na busca de tua preciosa essência,
na certeza de são nas águas mais barrentas
que se esconde as pedras mais preciosas


J. R. Messias

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Concreto

Sem o aroma de amor 
nem a "ofegância" 
de corpos, cansados da 
doce labuta de amar,
 A plenitude de amores
virtualizados, clivados
pela distância, tirana,
insana e profana
Transformam o continente
e o conteúdo dessa tecitura
amorosa que, mesmo esgarçada 
prende-se a tramas habilmente 
urdidas pelo destino desdenhoso
que alinhavou e teceu esta 
costura amorosa
Não importa a textura ou a estampa
importa tão somente que envolva
corpos 
                                                              prazeres e paixões. 


                                                                                                            J. R. Messias

Tempestuosa

Tua alma furtiva e indômita 
paira sobre teu cotidiano 
de forma quase cartesiana

Frenética na trânsfuga ânsia
dos encontros,
carregas em tuas mãos, corpo e aura
cestos repletos de dádivas
a serem partilhados 

Solene e ferozmente 
com aqueles que comungam 
e predam teu premente ser.


                                     J. R. Messias

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Canoras

A biodiversidade é um dos elementos que representa a riqueza ambiental do planeta. No quesito aves e suas espécies, destaco as barulhentas e coloridas aves canoras, tão características das regiões tropicais como o nosso querido e amado país.
Existem, diversos tipos de aves canoras como por exemplo as araras, os periquitos, as maritacas, as elegantes cacatuas e, particularmente, os papagaios, por que os papagaios? ora, vamos são simpáticos, reluzentes, falantes, faz a alegria de muitos.
Apesar de serem imitadores do falar humano, não possuem a complacência, a concentração, racionalidade, emoção, o poder de observação que possui, por exemplo, a coruja. Bela ave, astuta, excelente capacidade de visão, serenidade e eficiência quando quer, num único bote, capturar sua presa.  Tais características faz-me lembrar uma pessoa que comecei uma amizade  há pouco tempo.
Quanto a compará-la, por exemplo, a um papagaio, mero repetidor de palavras, (ou palavrões), sem a altivez de uma coruja, seria obra de um lerdo engano ou de um incauto  arbitrário, num tresloucado ato de sandice e estultice extremas.
Por essas e outras que a partir de hoje, minha ave preferida será a coruja, pelo resto de minha vida.

Ps. Odeio papagaios, maldito louro José!!!