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segunda-feira, 12 de novembro de 2018

Extirpe


Frágil como o pulsar de um longínquo quasar, assim é o meu amor por ela, que trafega a anos luz, onde a esperança se desespera, a alegria se entristece  e a felicidade se oblitera.
Diagnostico neste agnóstico jeito de amar, as marcas de uma paixão lavrada na mentira e lapidada na hipocrisia dos gestos e palavras, numa ignomínia  rastejante, oculta nas frestas da obscuridade e nos orifícios da insanidade.
Abortar este abcesso, faz-se necessário, ante a metástase ameaçadora de um sentimento letárgico
para fazer da vida,
um ato litúrgico
e menos lisérgico.


J. R. Messias

Publicado, se não me engano, em 2015.

5 comentários:

  1. Não te demores onde
    o coração não possa sonhar!
    Abraços

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  2. Um amor que se extirpa e chega até o último
    da obscuridade? frágil? acho que não...
    Mas vai entender o que de fato os poetas escrevem...

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    Respostas
    1. Bom, antes de tudo, acho que já mencionei que (com todo o respeito), amo suas colocações, sempre agradáveis e provocativas, como as de uma antiga colega blogueira.
      Tal poema (de 2015), foi referência a um amor pretérito, desses que vem, de vez em quando como os flash backs de LSD (metafórico, que fique bem claro). Então saem estas coisas.
      Abraços.

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