das dores febris, que despedaçam
o tempo, de tantos momentos
de um algoz ressentimento,
cotejado pelas esquinas
de infames devaneios,
de passageiros desejos promíscuos,
desprovidos dos artífices fogos,
de nossa paixão,
na ausência de quem ama,
a compilar saudades
de quem busca,
pela paz de um ardor
revigorado,
por entre as tréguas
de muitas batalhas,
que travamos em nosso
belicoso leito,
hoje, tão rarefeitos,
num abandono aflito
de vazios proscritos
e de sensações esquivas,
a preencherem nossa alcova,
de afetos, apreços, desconsolo
e saudades.
J R Messias