function click() { if (event.button==2||event.button==3) { oncontextmenu='return false'; } } document.onmousedown=click document.oncontextmenu = new Function("return false;")
Powered By Blogger

quarta-feira, 5 de setembro de 2018

Prólogo


Na tentativa de visitar o passado,
percebi quão abruptas são suas encostas
e quantas escarpas, percalços e armadilhas,
exibe sob o denso manto brumado,
que oclusa a memória e mareja os olhos,
do tanto de saudades que marcadas ficaram
na alma e que chegam até nós em flash backs,
as vezes, como refluxos de uma azia
ou como um mormaço, um acalanto,
para um coração e alma vazias,
a driblarem as lacunas que na memória jaziam,
num retrospectivo esforço para guardar, lembrar
ou mesmo esquecer, o que um dia significou
o ápice de dor e agonia ou o píncaro 
de uma paixão que só saudades deixou.


                                           J R Messias

10 comentários:

  1. Simplesmente belo!! Amei!

    Beijos e um excelente dia!

    ResponderExcluir
  2. Vi... Li... gostei... fiquei! Já sou seguidora! AbraçO

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. É com imenso prazer tê-la em meu espaço. Grato.
      Abraços.

      Excluir
  3. Intensamente belo seu versejar, marcas tatuadas d'uma paixão avassaladora.Sei o que isto, demora pra esmacer a pintura.
    Feliz feriado extensivo a um ótimo findi!
    Forte abraço!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Gruda na epiderme da alma. Sabe lá o que é essa paixão.
      Abraços.

      Excluir
  4. O passado é assim mesmo, tem de tudo...
    Belíssimo texto.
    Caro Messias, um bom fim de semana.
    Abraço.

    ResponderExcluir
  5. O nosso passado consegue ser muito rico!

    r: Sim, sim, as flores selvagens têm imenso encanto :)

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Vero, cara Moraes, vero. Quanto as flores, as de rua são de uma resiliência incrível.
      Abraços.

      Excluir