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terça-feira, 14 de agosto de 2018

Sina e fim





Estive sempre distante de ti, mas, tua força erosiva e constante,
Tratou de diminuir esta distância, sem que nada pudesse fazer
Alcançou-me, envolveu-me e passou a consumir minha solidez,
meu substrato, enfraquecendo o que antes era firme e expondo
minha nudez, inescrupulosamente, e um dia chegará o momento
em que não resistirei ao teu poder, tua força e teu encanto e,
mesmo sabendo que será meu fim, jogarei-me em teu braços 
como um ato final  de entrega ao inevitável destino da natureza.



J R Messias



A inevitável e sistemática força das marés,
a promover o assoreamento das margens dos rios,
alargando-as e levando consigo, o que houver
pela seu caminho.


Foto: jrmessi

7 comentários:

  1. Ola JR Messias,
    Um texto forte e intenso.
    Dizem que Deus perdoa sempre,
    os homens as vezes,
    e a natureza nunca.
    Beijos, feliz semana

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  2. Exatamente, Brandys, e assim. "La nave va"

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  3. Há encantos irresistíveis...
    Parabéns pelo poema, é excelente.
    Caro Messias, continuação de boa semana.
    Um abraço.

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  4. Boa tarde!
    Excelente, o seu poema!!


    Momentos...De Fé...

    Beijo e um excelente fim de semana.

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  5. E essa força leva mesmo; o que estiver no seu caminho.
    A força da natureza em contraponto ao sentimento do homem...
    Bonito isso.
    r. Então: com certeza um espirito feliz diverge da dureza de um espirito que não tem sossego, mas eu percebo que até isso na vida se aprende.
    Até porque tem pessoas que nem percebem que o seu olhar k é daqueles de secar pimenteira as coitadas kk.
    Mas o maior problema são daquelas maldosas mesmo, nessas a gente usa as espadas de são jorge e companhia etc k.
    Sabe que estou lendo um livro:"conversando com as plantas". que a autora fala desse olhar de secar pimenteira.
    Boa semana.
    PAZ E BEM.
    janicce.

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    Respostas
    1. A autora é a Lígia da Luz, vou ver se encontro aqui em Belém, deve ser uma leitura instigante e sensível. A questão dos "secas pimenteiras", pensava que não passava de folclore mas agora estou começando a entender a amplitude e derivação do que chamamos de inveja.
      Um grande abraço.

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