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terça-feira, 23 de outubro de 2018

Gutter



Os rastros deixados,

sossobrados na poeira do tempo,
são hoje, escaras da alma,
atemporais sentimentos
lacerados pela desesperança
de um sonhar,
herança simbólica de 
rituais legados pelos teus dogmas,
catalizadores de uma fé excusa,
que no peito se acumula,
como se fosse a súmula
que simula uma catarse digna,
que o destino designa,
a consumação de uma paixão 
apócrifa, situada numa solidão
silenciosa e pérfida,
um abrasivo para o coração.


                                      J R Messias

10 comentários:

  1. Gostei imenso do poema!

    r: Concordo, é a diversidade que nos torna mais ricos, mais cultos. O que seria de nós se gostássemos todos do mesmo?

    Agradeço!

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  2. Boa tarde!
    Poema amável! Adorei!!

    Beijos e uma excelente tarde.

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  3. Há rastros que são mesmo abrasivos...
    Excelente poema, os meus aplausos pelo talento poético.
    Caro Messias, um bom fim de semana.
    Abraço.

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  4. Acho que somos um país de rituais e dogmas.

    r. As flores do e-mail são lindas por incrível
    que pareça não as tenho mais. Estou a reduzir
    drasticamente o jardim...
    Boa entrada de mês de novembro.

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    Respostas
    1. Disseram-me que era lírio de S. José, mas vi imagens na web e eles são um pouco diferentes.Se souberes o nome verdadeiro, agradeço.
      Somos cheios de superstições, mandingas e rezas...

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  5. Mesmo abrasivos , os corações são fragéis,
    beijos

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  6. Acho que quanto mais abrasivo, mais carente ele se encontra.
    Abraços.

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