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quarta-feira, 27 de junho de 2018

Cortante



Os delírios, crueza que traduzo
no pranto de meus desatinos, emoldurados
por esta reticente solidão,
trazem a fidedigna agonia 
que esgarçou a trama deste amor,
urdido na delicadeza da seda,
mas clivado, pela cunha cúmplice
do tempo, uma impunidade 
que transmutou o que parecia
intemporal fantasia,
na lúcida expressão
sofrente e vazia,
de letargia e dor.



                                   J R Messias

8 comentários:

  1. Poema sublime:)) Parabéns :))


    Por motivos profissionais, passo em vez do Gil... Lembrando o amor do passado

    Bjos
    Votos de uma óptima Noite.

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  2. Olá;
    Sabes que fantasia é sempre uma expressão de algo que nos perpassa? a física quantica tenta explicar essa questão do tempo e espaço enfim...
    Já deves saber que gosto de teus poemas mas é sempre bom lembrar.
    Obrigada pela sua presença pela casa.

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    Respostas
    1. Desconfio que além se amante da natureza e provável psicóloga, também é formada em Física moderna. Analisar poesias a este nível de abstracionismo, não é pra qualquer um (a).
      O prazer de sempre recebê-la.
      Abraços.

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  3. O tempo tudo transmuta...
    Excelente poema, parabéns pelo talento das suas palavras.
    Caro Messias, um bom fim de semana.
    Abraço.

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  4. Que pena que o tempo não para, seria ótimo para refletirmos..Sigamos.
    Abraços.

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