A paixão queima a alma, em um trajeto sinuoso de um amor incerto, repleto de desvios, cruzamentos e viadutos que dão a dosagem da extensão, dos desafios e dos solavancos a que os amores são submetidos.
Alguns são velozes e imprudentes e precipitam-se nos acostamentos da solidão, danificados pelo excesso de pressa.
Outros, mais lentos, demoram a atingir o destino nos estacionamentos das paixões e acabam sendo ultrapassados
por outros, mais objetivos.
Outros, ainda, na dúvida e na incerteza de seu trajeto sentimental, busca vias alternativas, como forma de preencherem o vazio de suas contradições amorosas.
O amor, seja ele conduzido de forma lenta, veloz ou incerta, tem em todos estes modos, um elemento em comum, o destino líquido e certo de um sentimento verdadeiro que não tolera excesso de multas ou acidentes de percurso. O risco da cassação da habilitação amorosa é quase certa.
J. R. Messias
Boa noite menino!
ResponderExcluirLi no Facebook um texto semelhante ao seu. Nele o autor falava de medo.De como as pessoas por medo da solidão acabam pulando de relacionamento em relacionamento. De uma frustação a outra, por simplesmente não saber esperar, não apreciar a própria companhia.
Já você usou a linguagem do trânsito. E voltando ao texto que citei acima: não é fácil ser adulto nem conduzir os sentimentos nas estradas do coração.
Abraços!
Seria também como viajar de carro por uma bela estrada e não observar a paisagem, não aproveitar os belos momentos que o amor oferece. Era pra ser um texto meio poético mas acabou virando esta prosa.
ResponderExcluirGrato pela visita menina Vall.
Uma prosa sagaz e muito agradável, parabéns Messias!
ResponderExcluirPerdoe-me a ausência, o tempo anda curto por aqui...
Um abraço, fica bem.
Só em saber que em seu curto tempo, tu dedicas este momento para vir aqui, sinto-me lisonjeado, Lu. Foi uma prosa para brincar com as formas de amar.
ResponderExcluirBeijos, Lu e venha quando quiser.