No denso negrume da noite
encontro nas constelações
o espectro de luz , capaz
de guiar os destinos deste
coração quase soturno.
Busco nos rastros de uma nebulosa
os rastros de caminhos onde
brilham cometas, quasares
e supernovas, para as minhas
débeis esperanças, sempre
renovarem, ofuscando assim
as matérias escuras da desilusão.
Vejo nas miríades zodiacais
o destino traçado pelos astros,
numa conjunção estelar que
tire do vazio a premência
presente desta solidão.
J. R. Messias
Tem dias que somos uma nebulosa desejando ser estrela
ResponderExcluirAbraços e até logo!
Meu medo, Vall, é acabar gostando do personagem e acabar-se numa eterna fantasia. Grato pelo carinho, poetisa.
ResponderExcluirAbraços.