Fiz desse desejo, um esboço
onde esquadrinhei me metódico amor
tracei juras e plotei minhas ilusões
de um coração ainda moço.
Para isso, usei a escala apropriada,
nem grande e nem pequena,
para que coubesse no coração,
todo o tamanho deste carinho
calculado pela emoção.
Mensurei, calculei, tracei e medi,
como se um sentimento,
pudesse ser planejado,
como se o amor,
pudesse ser quantificado
e como se a paixão,
pudesse ser delimitada,
débil sonho de quem, do amor,
foi deserdado.
J. R. Messias
Magnifico caro J.R, o amor transcede nossa condição humana, talvez daí venha esta vontade louca de o mensurar, quantificar, classificar...
ResponderExcluirAh... também tenho te lido lá no Refúgio das Origens, parabéns a todos e todas que fazem aquela casa.
Abraços da Vall Nunnes
Obrigado pelo carinho de sempre, Vall e concordo contigo, supomos, imaginamos e idealizamos amores perfeitos, infindáveis etc. Somos eternos apaixonados incorrigíveis. O povo do R.O., como dizem (não sei se ainda usam estas expressões), é porreta e massa. É um pessoal que tratam a poesia e a prosa com muito carinho.
ResponderExcluirGrato pela visita, poetisa Vall.
Boa noite Messias.
ResponderExcluirMuito lindo labor meu amigo, acho que somos todos assim, tentamos justificar, quantificar os sentimentos... Esse sentir-se deserdado do amor, ficou belíssimo e profundamente instigante, amei, parabéns!
Um abraço com carinho e respeito, lu.
É por isso que a gente sofre aos montes, né Lu? Fazer o que ? Seres emotivos são assim mesmo.
ResponderExcluirGrato pelo carinho de sempre, Lu.
Olá Messias!
ResponderExcluirAndei por aqui a ler os poemas que falam de amor...e gostei! Achei graça a essa forma de ter medir os sentimentos. Um abraço de Portugal.
Oi Emília. Que bom que meus amorosos poemas lhe agradaram. Quanto a "medir" sentimentos, são coisa que só nossa riquíssima língua permite, sem antes, é claro, pedir autorização a Camões para criar tais sandices.
ResponderExcluirUma boa noite e abraços de além mar, Emília e grato pela visita.